Cara-metade… Penso que não temos uma cara-metade! Não apenas uma… temos caras, que se encontram por algum tipo de afinidade. Até mesmo em relações conflitantes há um propósito para o encontro.
Acredito que as relações acontecem por interesses – considero desnecessário elencá-los aqui. Mas uma grande parte das pessoas não tem noção disso. Também creio que esses interesses podem ser temporários e à medida que perdem importância os relacionamentos tendem a enfraquecer ou acabarem, logo surgem novas demandas.
Também considero que a afinidade compartilhada entre as caras-metades não ocorre apenas entre casais. Essa característica pode ser encontrada entre amigos ou familiares e, normalmente, nessa situação se constrói laços bastante fortes.
Mas é muito prazeroso quando nos relacionamos com pessoas de maneira harmônica, a ponto de considerarmos como nossa cara-metade. Sim, com pessoas… como sugeri anteriormente, a situação pode ocorrer independente do gênero dos indivíduos, da mesma maneira, simultaneamente com mais de uma pessoa.
Ao tratar aqui sobre esse assunto, percebo o quanto sou privilegiado, pois já vivenciei relacionamentos em que considerei a outra parte como uma cara-metade. Pessoas que me fizeram sentir muito bem em sua companhia, cada uma a sua maneira, proporcionando melhorarias e ajudando no processo singular e contínuo de crescimento pessoal.
Obrigado, minhas caras-metades!